terça-feira, 25 de novembro de 2014

Um

       Dizem por ai que um mês é o tempo necessário para a lua dar uma volta completa em torno da terra. 30 dias. 720 horas. 43.200 segundos. Não sei bem como falar do espaço de tempo, da intensidade, das descobertas, dos dias, dos minutos e de tudo que se é possível acrescentar à alguém em um mês. Se eu soubesse, você saberia a importância que tem. Coloquei a musica no máximo pra ver se escuto as palavras escondidas e consigo falar. Percebi que guardo a sete chaves o que tenho como importante. Guardei um mês. Guardo você. 


      E que venham milhares, que venham momentos, que venham historias e que a certeza de que o destino nos cruzou não foi atoa, se intensifique. Que a gente aprenda a confiar. Que eu segure a sua mão e você a minha. Que sejamos mais. Que sejamos menos.

(...)


(11/11/2014)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pontos

Dessa vez eu me guiei pela cruz. Marcante, eu diria. Suas quatro pontas apontavam a direção. Relutei. Vi dois maiores se unirem. Pesei. Pesou. Pesamos. E na procura de sentido, achamos o sentir. Veio a leveza. Declarada. Imposta. Querida. Quisemos e queremos tanto que aqui estamos. Eu por você e você por mim. Penso em ser maior. Vejo maior. Deve ser destino. Como aquela estranha ligação da qual te falei um dia. A instabilidade nos estabiliza. Cada alforria, uma calmaria. Te encontro no silêncio do olhar. Fundo. Bem fundo. Vejo bem bonito. Vejo muito. Pensei que fosse um dom. Imagine só, o meu e o seu unidos! Loucura. O limite está no céu. Literalmente. Disso você entende. Muitos pontos. Finais. Aqui. Jamais.

O relicário hoje testa, tenta, busca, transpassa. O relicário hoje se abre em festa. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Não acaba

       Ei, você! Que me bagunçou desse jeito, que tirou minha paz. Só queria dizer que esse amor não passa, se transformou em uma linda rosa. Aquela mesma que você tinha tanto orgulho de segurar. Os espinhos, estão caindo... E o florescer, está cada vez mais colorido. Como o relicário esteve um dia. 
        Vá na paz, vá sem medo. Vá inteira. Mostre a você do que se é capaz. Seja tua. Seja de quem você quiser. Ei, você, que se fez tão importante, não preocupa não, que essa importância, não acaba. Obrigada por tirar o chão, obrigada pelo pranto. Obrigada pela fé. Obrigada pela construção. Dessa casinha. 
         Que ainda vai virar mansão...