sábado, 25 de dezembro de 2010

Peixes

(Autor desconhecido)



Quem ama se sente como um peixe. Imerso em um oceano. Hora marasmo, hora revolto. Com milhões de outros peixes a nadar, a circundar. A se perder e se encontrar.
Peixes em grupos, peixes sozinhos. São apenas peixinhos... 
Alguns lá no fundo, outros na superfície. Diferentemente iguais.
Quem ama se sente como um vertebrado, nesse mundo aquático, tendo ou não barbatanas, para se transformar.
Não importa se a agua é pura ou suja.
São apenas seres a amar.
São apenas peixinhos a nadar no mar...


(Para Gabriel Gil)

Sou

Eu sou eu. Sou você. Sou ele. Sou ela. Sou de tudo um pouco, sou de pouco um tudo.
Ir e vir. Vir e ir. E não voltar.
Ficar. Mudar. Recomeçar.
Tem hora que sou mar, tem hora que sou cela. Tem hora que sou Marcela. Rosa sou sempre... Rosa nunca sou.
Preciso de ar, preciso de tempo, preciso de acalentar meus sentimentos.
Sei quem fui. Não sei quem sou. Sei quem quero ser.
Minha maior ambição, é viver.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cobertor

A nossa historia é diferente, eu fria e você quente.
"Tapas e beijos", gritos e sussurros, um amor de verdade.

Ciúmes puro, mas no final fica tudo bem.
Um filme, um colo, um beijo, e passa.

Não sei pensar em te perder. Dói mais do que doeu um dia.
Fecha os olhos, e a porta.

Deita aqui comigo, no meu cobertor...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Com o Coração

  Já nascera deverasmente desajeitada. Bisbilhoteira, desastrada. Tinha gana para a vida, queria conhecer, buscar, realizar.
  Lhe falavam que não poderia mudar o mundo com as mãos, mas ela insistia.Conheceu o amor, viu tudo mudar de cor. Cresceu, sorriu, chorou. E hoje, busca aqui uma inspiração...
  Agora, tenta mudar o mundo, com o coração.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ali

Sorria,

aquele sorriso meu e seu.
O mundo parava de girar
e eu me perdia; 
naquele, meu olhar

Imerso em ternura,
que me tirava o respirar.
Um beijo,
e eu já não estava mais ali...

Especial

Ele assim dizia:

- Não sei fazer nada de especial, não tenho "poder" nenhum. 
Não danço, não toco instrumentos, não sei desenhar e muito menos cantar. Nem recortar e colar, deixo sempre dobrinhas de cola e papeis tortos. Não dirijo bem, nem ando a cavalo...

Mas o brilho nos olhos e o sorriso estonteante, não negavam. Não negavam o que eu acreditava ser um "poder".

Amar.

O topo

Mais um tropeção.
Preciso levantar a cabeça.
É estranho passar por tudo isso. Achei que fosse invencível, inquebrável, eterno. Aprendi desde cedo que ali estava a minha base, minha estrutura, meu pedestal. De repente, fim. Procuro e não acho. Desmoronou. Fiquei no escuro.
Com os dias percebo, que já estou quase no topo.
O topo dos destroços.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Cor

Via o sol nascer quadrado, pela janela lateral; 
pensava no passado, e na vida que agora buscava. 
Tentava correlacionar, encontrar a cor do que ouvia ser chamado de Felicidade.
Sua amiga, era a solidão. Mesmo no meio de um mundo de pessoas...
Queria conhecer o Amor. Se entregar a outro ser. Nem que fossem os pássaros, que agora via flutuar na imensidão azul do céu.
Azul. A cor.
Azul. O Amor. 

Azul...



Cena comum na zona sul de Belo Horizonte
Da Janela Lateral - Por Jean Piter Inzaghi

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dessa vez

É realmente bom olhar pra trás...
A cada nova fase, nova experiência, vejo como o passado valeu a pena.
Aprendo muito com estes meus memoráveis erros, mas lembro de cada um deles sorrindo.

Afinal, cada lágrima derramada, um dia volta como gota de felicidade.


sábado, 7 de agosto de 2010

Seu Amor

Seu amor,
me aquece como o sol,
me ilumina, me protege
me guarda.

Como o amor que eu guardei pra você,
um amor só seu,
um amor puro,
que me instiga a viver...

Achei, enfim,
a minha explicação
achei você...
Meu coração bate mais forte
Meu corpo não me obedece mais,

Pra você, guardei o amor...

domingo, 1 de agosto de 2010

Recomeço

Não que eu queira que não seja sempre assim...
Mas que quero que mude,
Que a gente mude,
Se renove, transforme.

Recomece,
Não caia na rotina.
Que o sentimento cresça,
Que a paixão tenha altos e baixos,
 mas que volte sempre maior...

 Que eu te conheça mais,
 Te veja mais.
 Que seja, tudo nosso,
 com a cara, do nosso,
 Louco Amor...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Agonia

Hoje vim guardar mais um sentimento no meu Relicário. Quero que ele fique aqui, escondido, inalcançável, pelo resto dos dias...
Foi duro tomar coragem, foi difícil tomar a decisão... Doí, dói, dói muito... Ainda mais lendo tuas palavras...
Sufoca, e o ar não chega...
Prometi tentar não soltar as lágrimas, mas elas parecem querer escapar.
Respiro fundo, e tento não lembrar daqueles momentos, principalmente dos que você citou.
Queria que fosse mais fácil de entender, ou melhor, mais fácil  de explicar... Mas a vida, essa não tem explicação...
Vou continuar agradecendo por aquele dia, que conversamos pela primeira vez, e por tudo, tudo que veio depois disso...
Todas as musicas e momentos que irão remeter à minha memoria, a sua presença.
Nada é em vão...
Vou tentar, mais uma vez, aquela ideia. De que o tempo, cura...

Te espero no meu futuro...

PS: eu te amo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mudança de Fase

Talvez o despontar de um novo sol,
Talvez a eloquêcencia de uma nova chuva.
Prefiro não arriscar
tá bom assim, no sentir

Mudança de fase, mudança de lua
vida nova, nova forma de vida
tudo incerto, claro
Coisa de felicidade crua

Sorrisos improvocados
respiração profunda,
o olhar é todo seu
e o contato, a gente cria

  A poesia, vem acompanhada.
Da felicidade.
Que dessa vez,
não foi criada.

sábado, 22 de maio de 2010

Perdi

Queria algo mais sucinto,
puro,
eclético,
e abundante

Não achei.
Talvez seja isso
não achar,
me achar

Procuro não ver,
procuro sentir
te procuro.
Me procuro

Aquele som,
aquela alma,
aquele pecado,
aquele cheiro...

Confusões,
indefinições
ações
Tudo corações

Desabafo
espaço,
loucura
e santidade

Amor
Pirei,
ardor
chorei

Temor,
sorri
frescor,
corri.


e perdi o juízo...

domingo, 16 de maio de 2010

O Saxofone


Era muito talentoso. Porém tivera uma má sorte na vida. Era preto. Retinto, reluzente. Quase azul.Desde criança estava acostumado a crer na sua falta de futuro. Cansara de ser feito pouco, de ouvir presopopéias a seu respeito. Ardia em vontade de melhora, mas nem a família acreditava em sua ascensão. Bisneto de escravos, filho de alforriado salvo pela lei da princesa, em 1888, sentia as vezes que seu destino era aquele mesmo, ser considerado indiferente.
Quando criança, divagando pelas ruas da cidade de Ouro Preto, onde morava desde a alforria de seu pai, passou em frente ao botequim do seu Manuel, e lá, entre damas e cavalheiros, todos ébrios, em plena algazarra de uma sexta-feira a noite, ouvira um som que muito lhe prendeu, e fascinou. Tentou encontrá-lo em meio as pernas, mas foi chutado para fora, como se fosse um inseto imundo:
- Aqui não é lugar para esmolar, seu moleque!
 A frase pareceu não o atingir, de tanto que estava vidrado ao som que vinha lá de dentro, permaneceu estático, bitolado a escutar. Sentou-se no passeio, em meio a rua esculpida de pedra-sabão. Ali permaneceu horas, a ouvir aquela melodia, que lhe acalentava os anseios.
O dia daqueles ali presentes, provavelmente terminaria em algum cabaret. Coisa que Antonio repugnava, já vira a mãe um vez saindo de um local como este, escorando um beberrão qualquer. Mas esta era a rotina dela desde que seu pai morrera, e sem condições, ela tentava sustentar os filhos. Era o quarto, penúltimo.
Não ia a escola. Não permitiam negros. Trabalhava junto ao irmão mais velho, iam todo dia ao Riacho, levando a bateia, para a lavagem do cascalho, a procura de algum vestígio de ouro. Raras eram as vezes que encontravam, não desistiam.
Antonio passou a ir todas as noites á rua Das Merces, e ali parava em frente ao botequim para escutar aquele som que tanto o encantava.
Certa noite, resolveu então esperar, queria saber de onde saía aquela melodia.
Adormeceu na calçada, e acordou com o barulho de seu Manuel fechando o estabelecimento. Junto a ele estava um senhor, já avançado na idade, com um bigode extenso e cinza, carregando uma maleta preta. O garoto pulou, assustara-se, não sabia como agir, como descobrir se era aquele o dono do som. Permaneceu atordoado, a olhar o humilde senhor. 
Este, ao ver o espanto do menino, sorriu, um sorriso aberto, reconfortante.
- Se não é o filho da Maria, do Cabaret Le Branc!
- Se é, toda a noite vem, a procura de esmola! Toma tento, preto! Vai procurar trabalho!
-O Manuel, não fale assim com o menino, ainda é uma criança, não tem más intenções...
-Você e seu bom coração José, não vê maldade no mundo. Só quer saber deste saxofone e de meia dúzia de raparigas!
Eles riram alto.
Antonio permanecia mudo, e estatelado. Ouvira pela primeira vez aquele nome, saxofone. Se perguntava se dali sairia o som. Queria reagir, conversar com o homem, mas não conseguia... Virou-se e correu em disparada, envergonhado, com medo.
A partir dai, estava lá todas a noites, sentado, ansioso, a ouvir. Sonhava fazer o mesmo.
Passou a dialogar com o homem do bigode, que aos poucos percebeu o real interesse do moleque, e nele descobrira um grande amigo, o único amigo.
 Queria conhecer, tocar, sentir, carregar aquele instrumento... Desvendou nele uma paixão. Tomava lições todas as tardes com seu José, e se dedicava por inteiro naqueles momentos que podia aproveitar ao lado dele. Ainda o estranhava, sentia como se o saxofone falasse por ele, soprava sentimentos, emoções, e ele os reproduzia, para que todos pudessem ouvir.
O garoto levava jeito, aprendeu rápido o manuseio, e passou a acompanhar o homem de bigodes nas noitadas á Rua das Merces. Seu José, cada dia mais penoso com a idade, ia dando sinais de que não levaria a carreira por muito.
Em uma quarta-feira, antes de iniciar o movimento noturno, chamou Antonio e disse:
-Meu filho, saiba que tenho muito apreço por ti, e que já não duro muito. Fiz ontem meu testamento, e nele, deixo meu único bem para você...
-Pare de lorota, José, está ainda na flor da idade, tem muito o que viver e tocar... Deixe lá..
-Não estou de prosa, Antonio. O saxofone já é teu!
Os primeiros convivas já começavam a chegar, e aquela conversa findou por ali.
Alguns meses depois, em uma noite chuvosa e barulhenta, um menino de recados bateu a porta da casa de dona Maria, trazia um bilhete de seu Manuel,o qual comunicava o repentino falecimento de José. Morrera do coração, subitamente. O velório se daria na manha do dia seguinte, na residência do mesmo.
Antonio não dormiria mais aquela madrugada, perdera o único amigo, o mestre, seu grande professor na vida. Este, de bom coração deixara para ele a sua paixão, e o seu ganha-pão, que lhe permitiu depois de adulto, constituir uma família...
Tudo aconteceu por um devaneio, pelo fato de gostar de andar sem rumo pelo centro da cidade quando moleque...
Antonio, preto, retinto, reluzente, passou a ser reconhecido pela sua musica, não se deixou ser indiferente, fez o seu destino.
Só não sabe da onde seu José conhecia Maria... E nem o porque da semelhança entre o mestre e o aprendiz, que todos diziam ter e que se unia a paixão dos dois pelo saxofone...

Agora

O coração tá mais calmo, agora;
Precisava era de um excesso, de você;
não quis te deixar, ir embora;
bateu de novo o medo, de te perder;

Hoje eu mais, para a certeza;
aquela velha, de que eu amo você;
Esqueci do mundo, esqueci de tudo;
Pensando só, em te ter...



6 de Abril de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Relutante

Relutante,
levantava todos os dias,
se perguntando,
por que não havera de ter nascido cachorro?

Se lavava
se vestia,
e pensava,
por que não nascera um pássaro?

Alimentava-se
e saia,
se questionando,
por que não era um armário?

Resistia,
não sonhava,
não sorria
Não amava

Deixara para trás
a chamada alma,
sorrateiro,
se despedia

Da famosa vida,
que não conhecia
Que não vivia

Relutante,
ele se perdia...

domingo, 2 de maio de 2010

Ser

Anseio ser eu.
No meu mais puro entendimento, em uma transparência cristalina, direta, pura;
Não preciso de sentido, nem de verdade, quero o que der, quero o que puder ser;
Quero poder sorrir com liberdade, ir sem hora para voltar e ter os mais completos sonhos;

Fazer alguém feliz, me fazer feliz...

Acordar com vontade de começar o dia, e ir dormir sem querer que ele acabe...
Sentir o coração bater mais forte, naquela disritmia que gera sensação de que há uma vida dentro do peito;

Sentir o vento.
Quero mais adrenalina, quero mais realizações, quero mais simplicidade...

Ainda que baixa, resplandece em mim uma força para lutar, para buscar, para vencer...
Um dia ela deixa de se submeter, explode, pira, pula, sai pra fora;

E eu,
chego lá...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Refrão

Resolvi dar um tempo,
um tempo pro meu coração.
Deixei de lado os caras chatos,
deixei de lado a minha diversão


To na sua.
Com toda aquela velha emoção
Pensando em vida
Em não brincar de solidão


Outra vez o tormento
Outra vez oscilação
Quero mais fatos
E menos ilusão


Como uma semente nua,
Você me tem nas mãos
Sabe da minha ida
E de todo o meu refrão


To na sua.
Com toda aquela velha emoção
Pensando em vida
Em não brincar de solidão...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Simples

Gosto de ser assim. Simples de alma, e de coração. Gosto da felicidade que está nos pés sujos de lama. Gosto da felicidade que vem no alto das árvores.

Prefiro ouvir o som da natureza pura, ao acordar e ir dormir. Prefiro me proteger somente da chuva, proteção nem sempre bem vinda. Meu despertador é o raiar do sol, e a hora de ir pra cama é a lua quem avisa...
Troco faróis por estrelas. Sapatos apertados por pés livres, descalços; roupas caras, por velhas, rasgadas, confortáveis. O monóxido de carbono pelo cheiro do curral...

O cinza da poluição pelo céu mais azul do mundo... O sol brilhando no horizonte.

Um sorriso singelo. Sem todos os dentes. Aquele sorriso, que bate no coração da gente e nunca mais volta, que enche a alma de esperança.
E nos mostra que existem outras formas de levar a vida...


                                                               4 de Abril de 2010

Dúvida

É perda de tempo?
Energias em vão?
Sofrimento descalculado.
Mudanças de temperamento.


Loucura real?
Fantasia fantástica?
Busca alcançável.
Pecado capital.


É ardor?
É paixão?
É torpor?


Apenas me tira do chão... O nome disso, é amor.



26 de Março de 2010

da Alma

Sou uma pessoa da alma. Gosto de entrar em contato, sentir, sofrer junto.

Gosto da dúvida, deixar situações sem resposta e confundir as suas certezas.
Quero muito, quero pouco, quero tudo.
Me apaixonei pelas paixões, amei o amor, e chorei com a incerteza.

Prefiro que as pessoas sintam ao invés de pensar, porém penso ao invés de sentir.
Curto o Branco e o Preto, o Rock e o Mpb, o Tudo e o Nada, a Alegria e também a Dor.
Pretendo marcar a sua vida, mudar os seus conceitos;
se puder, auxiliar na sua jornada, chorar e sorrir ao seu lado;
deixar marcado, o nome

Marcela Rosa
 
 
 
5 de Fevereiro de 2010

Lhe Falar

Eu queria lhe falar,
falar que você está presente,
em todos os momentos,
todos os lugares.

Eu queria lhe falar,
falar que você é meu sonho bom,
meu pesadelo e
também o meu cochilo...


Eu queria lhe falar,
falar o quanto te amo,
me entregar,
e ter a certeza de nunca voltar atrás...



5 de Fevereiro de 2010

Poema sem Faces

Quando nasci, um médico especialista
Desses sobrecarrecados que trabalham por aí
Disse: Vai Marcela, ser o que quiser na vida.


Os prédios são assaltados por homens
Que correm atrás de dinheiro.
A tarde talvez fosse pura
Não houvesse tantas indústrias

 
A Rua fica cheia de pobres:
Sujos e com fome
Porque tanta fome, meu Deus, pergunta meu coração.


Porém meus olhos não perguntam nada.


A menina atrás dos olhos castanhos
Não é séria, sensata, e nem forte.
Muito conversa.
Tem vários defeitos, defeitos
A menina atrás dos olhos castanhos.


Meu eu, por que me abandonaste
Se sabia que eu não era eu
Se sabias que eu era fraco.


Argentina Argentina vasta , argentina
Se eu me chamasse Marina
Seria uma rima e não uma solução.
Argentina argentina vasta argentina
Mais vasta é a minha oração.


Eu não devia te dizer,
Mas esse calor
Mas essa tequila
Botam agente rindo como o diabo.


Intertextualidade com Carlos Drummond de Andrade em POEMA DE SETE FACES.

30/10/2008

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Seu Coração

Pareço boba,
perdida, iludida,
apaixonada...


Tenho certeza de que perdi o prumo, o rumo
e o meu coração
que agora é teu,
não me pertence mais,
sobrou só a razão.


E até ela...
Até ela, anseia por ti
não te deixa partir
e pensa num futuro bom.


Somos nós e nós
num caminho difícil
com todo carinho e
estabilidade de uma relação...


Não sou poeta,
só sei amar,
e me entregar...
Essas emoções, que vem do coração que esta
contigo
só saem para falar de como é ter você comigo.

                                                            
                                                        
                                                                15 de Outubro de 2009

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Novela

Porque estou me expondo?
Ate o escondido do meu escondido você conhece...
Nada me barra
as coisa só me apetecem...


Eu te procuro,
cada vez mais
tiro sua paz,
e fico no escuro...


Me entrego,
me jogo, te quero


Socorro,
me tira dessa agonia
não quero isso tudo...
Tenho medo do futuro,
do que podemos ser...


Te amo sozinha, te amo contigo
Só amo você.


Vendo a novela me inspiro nela pra te proteger,


Amor meu, guardado a todo segredo
com todo o zelo
que eu posso dar.
Um dia me rebelo, volto pra rua
deixo de ser tua
e paro de amar.


15 de Outubro de 2009

Tormento

Estonteante, exuberante e
inexorável.
Assim, somos nós. Assim é o nosso
amor.
Sem fim, pra sempre,
ilusório...


Percebo como estou.
Só não quero enxergar,
Perdi a razão, entreguei meu
coração,
numa aventura que não sei se
findou...


Busco lamento
encontro tormento,
prefiro apaziguar.
Sou mais,
te amar.


Que loucura sem censura, que caiu o
meu coração
busco razão, iluminação, busco
você
A todo momento, todo o tempo, com
todo prazer


Meu corpo é teu corpo,
te quero de novo,
quando puder ser..
Volta pra mim,
faz horas que te vi...
Preciso te ter...



18 de Outubro de 2009

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Desejo

Hoje eu queria escrever sem motivos,
Buscando palavras vazias
Sentimentos sórdidos...

Não encontrei inspiração,
Nada veio de dentro da alma cansada,
do coração traiçoeiro...

Que poeta maluco,
de desejos difusos,
este que não consegue transparecer.

Loucura, lucidez, e falta de inspiração.
vida sem emoção,
desejo sem fim...
 
 
5 de Outubro de 2009

O primeiro

Aqui farei desabafos, poesia, e exposição de sentimentos. Será uma versão melhorada e pública do Reliquaire , blog antigo que usava só para salvar alguns textos que queria que não fossem encontrados e lidos.
Mas eles foram descobertos, e devido a alguns elogios e declarações, resolvi externar as minhas palavras... Rs

Começo com um dos primeiros textos do outro blog, que dá título a ambos, ele é do dia  4 de Outubro de 2009.
Espero que gostem...!

Relicário

Relicário,
Hoje eu to pra rima...
Não quero me lembrar de você!

Vá procurar outro,
Que te aceite bem!
Não mexe comigo...
Que pra você não tem!

Quem sabe depois você não volta...
Volta, Relicário?